quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

5 de Outubro não acaba. Só a independência nacional.



Que ingénuos acreditaram que se ia deixar de festejar (fazer festa) com a virulenta e sanguinária revolução do 5 de Outubro, pela simples cedência do 1º de Dezembro, dia da Restauração da Independência Nacional?
Eis a razão profunda do nosso atraso: a casta caquéctica e facciosa, que com mais ou menos secretismo e às vezes descaramento controla o País há demasiado tempo. Mas o mais grave é o fenómeno que se encontra do outro lado da barricada: aí revela-se a apatia e complacência  (ou cobardia) daqueles que penhoram valores fundacionais da nossa nacionalidade por um prato de lentilhas, umas telenovelas ou reality shows no quentinho da sua medíocre existência.  Como diz o meu amigo Jorge Lima, a fractura não é hoje entre esquerda e direita. É entre patriotas e vendidos. Ou entre cultos e ignaros. Entre gente com espinha e oportunistas plebiscitados.

3 comentários:

Nuno Castelo-Branco disse...

Ia colocar um post aqui no Centenário, mas este diz o que é necessário. A partir de hoje lidaremos de forma conveniente com a escória.

JSM disse...

Às vezes é preciso cavar uma trincheira e ela será, para todos os patriotas, a independência nacional. Se chegarmos a esse ponto (provávelmente já chegámos) não há política nem desculpas que sirvam de desculpa. O primeiro de Dezembro será a nossa bandeira.
Abraço.

Anónimo disse...

Inacreditável, esta direita portuguesa. Apenas pensa em encher a barriga e sacrifica tudo à sua conveniência. E dizem-se eles monárquicos, os sacanas!