quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Não era o Nobre, era o Rei...

Gostei do discurso de ontem do candidato FERNANDO NOBRE. Sobretudo na parte final, quando se propôs ser um «árbitro isento e livre», e invectivou os portugueses - «Vocês são livres!».
Fernando Nobre, realmente, passou sempre ao lado da vida partidária, é um homem descomprometido com esse lado da Política. Tem autoridade moral para criticar os - nas suas palavras - «politicos profissionais».
Não obstante, o sistema não lhe consentirá seja vitorioso nesta luta pela Chefia de Estado.
E tudo seria diferente se, em vez de lidarmos com eleições presidenciais, os portugueses - por sua livre opção - contassem desde sempre com um Chefe de Estado, simultâneamente um chefe nacional.
Alguém nascido com a incumbência de os servir. De viver sempre como um «árbitro isento e livre», garante supremo da liberdade dos portugueses.
UM REI!

3 comentários:

Anónimo disse...

Subscrevo! Suspiro pelo dia em que nos possamos começar a mexer nesse sentido. Mas segundo ouvi dizer, o nosso povo sofre de inveja em relação a classes mais altas, por isso prefere gastar dinheiro em pirosadas de revistas "Kinki", que nesta sociedade inculta acham que são as classes supostamente nobres, mas tem inveja e não compreende totalmente, que há quem nasça com a missão de há 900 anos de historia de servir a nação e o povo...diz um ditado alemão" contra a estupidez dos homens nem os deuses podem fazer nada." Acho que resume tudo.

João Amorim disse...

caro João

Este regime serve os sentimentos pequeninos e os proveitos gananciosos. Quem não quer um Estado integro? Quem não quer um chefe de Estado isento? Quem quer um "chefe" que também lhe passe o favor e assobie para o lado? Os "homens" dos partidos, claro.

Anónimo disse...

Passado todo este tempo e os acontecimentos apos eleições, parece-me que já nos poderemos desiludir que a Nobreza afinal era pouco mais de nome e de vontade de arranjar tacho.