sexta-feira, 17 de abril de 2009

As primeiras deputadas da republica

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As primeiras deputadas da republica só surgiriam várias decadas após o 5 de Outubro de 1910, em pleno Estado Novo.
Maria Cândida Parreira, Maria Baptista Guardiola e Domitila de carvalho

bem haja

6 comentários:

Nuno Castelo-Branco disse...

FASCISTAS! Essas mulheres deviam era ficar em casa à volta das panelas, como o Afonso Costa gostava! :)

Jorge Santos disse...

Nuno es tão triste...
Será que és assim tão estúpido ao ponto de perceberes que a Republica não deu direitos ás mulheres por uma questão de mentalidade da época, que nada tem a ver com ideologias?
E que é muito por culpa da igreja católica que espalhou esta mentalidade nos homens durante séculos?
Ou não percebes ou fazes-te de desentendido!

Jorge Santos disse...

Era a tua monarquiazeca que dava direitos ás mulheres...poupa-me!
Aposto que a tua esposa é que lava a loiça e faz o jantar todos os dias lá em casa!
Mas aqui no site és um feminista!
Enfim, demagogos...

Ricardo Gomes da Silva disse...

Eu acho piada a estes republicas...quando o erro é crasso..é a culpa da "mentalidade da epoca"
Julguei que a Republica tivesse aparecido para mudar as mentalidades e não para as tornar piores, mas isso é outra das vertentes republicanas,..a demagogia precoce

lol

Eu como até sou um machista de primeira água ,estou convencido que a republica foi um espectáculo:
Para além de não terem dado poderes civicos ás mulheres ainda deram a nós (gajos)a hipotese de as trocar-mos por versões mais recentes (divórcio).E como se já tudo não fosse um espectáculo ainda as convenceram (coitadas) que a coisa era boa "para elas", não fosse o facto de não terem direitos e capacidades civicas (excepto se fossem viuvas) que potenciavam a exclusão social do genero, pode-se dizer que não só a republica enganou descaradamente as mulheres como lhes passou um atestado de estupidez


mas isso sou eu que acha que lugar de mulher é na cozinha

lol

bem haja

Jorge Santos disse...

Tornar piores estou certo de que não as tornou. Mas não as mudou, o que foi de facto uma falha.
Faha essa que não seria injusto atribuir em parte á igreja católica tão enraizada na nossa sociedade da época.
Quanto á lei do divórcio, desculpe mas continuo sem perceber.
Podia ser mais explicito.

Ricardo Gomes da Silva disse...

Uma Falha?

não, um verdadeiro "buraco negro".
O Relvas entre outros ilustres que sinceramente acreditavam naquilo afastaram-se todos porque o projecto republicano degenerara na liga dos compadres
A questão do divórcio é bastante simples.Sendo o casamento uma sociedade onde o património é comum, havendo a dissolução o património deveria ser dividido ao meio.Aqui começam os problemas
O casamento, especialmente no sec XIX ia além do património, baseava-se largamente numa variável que nem sequer estava incluida no "contracto" ou seja os rendimentos.

As unicas familias que poderiam usar a figura do divórcio seriam exactamente aquelas onde apenas o homem trabalhava enquanto a esposa seguiria o seu papel social (completamente improdutivo).Em semelhante estrutura o divórcio favorece largamente o conjugue que tem os rendimentos em deterimento daquele que aplicou o seu tempo na gestão do lar.
Quando o divórcio foi instituido (antes da protecção à maternidade, o que deixa algumas ideias) não foram criadas quaisquer clausulas que atendessem a esta questão cultural, sendo que a mulher embora pudesse divorciar-se raramente o poderia fazer porque estaria condenada à miséria e exclusão social (aquela mentalidade da época)mas os homens já não teriam esse problema pois socialmente estariam sempre em vantagem

As mentalidades não se mudam com frases bonitas em diário da republica, mudam-se com ponderação, inteligência e trabalho.O Rei D. Carlos sabia muito bem a porcaria de politicos que o país tinha, mas ao contrário dos republicanos não convenceu a população que a rectidão ética e politica estavam escondidas debaixo das pedras à espera do redentor.As republicas faliram por não terem percebido o papel politico dos Reis da última fase da monarquia.Portugal é um pais atrasado em mentalidades e isso só se cura com tempo e dedicação não com discursos Leis idiotas deslocadas da realidade nacional e gastos absurdos de dinheiro.
Os republicanos enfiaram no Poder politicos inexperientes na gestão do bem publico que não conheciam a realidade do País, conheciam Lisboa e os cafés!...quando se deram conta já era tarde

Voltando ao divórcio, é curioso que hoje a coisa virou já que existem milhares do homens a dormir na rua e nos carros porque se divorciaram e ficaram sem nada, a lei favorece largamente as mulheres e eu pessoalmente até acho muito bem


bem haja